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União que recompensa…

Buscar auxílio para quem precisa, para muitos é muito mais que cumprir um papel social. Tem a recompensa de ter a alegria estampada nos rostos e ver dar certo o cultivo de um fruto chamado dignidade

Repartir conta com inúmeros parceiros e voluntários, neste Natal ( ou no Natal passado depende de quando a entrevista vai sair…) teve uma grata surpresa. Através de uma voluntária muito especial, chamada Luiza Carolina Amoedo, muitas crianças foram apadrinhadas e receberam seus presentes de Natal, além de roupas e calçados. É essa pessoa tão especial que apresentamos aos nossos leitores nesta edição.

1. Há quanto tempo você conhece a Repartir?

Desde que a ONG foi fundada em 2002. O primeiro Presidente do Repartir foi o meu pai.

2. Como foi a experiência de conseguir tantos padrinhos para as crianças, e quantos padrinhos foram?

Não tenho realmente palavras para descrever esse processo.Confesso que até eu mesma fiquei surpresa com a resposta e adesão das pessoas. Foi tudo muito rápido. Me programei para começar a Campanha do Repartir no primeiro dia de Outubro e encerrá-la até o dia 31/10 já que eu sei o quanto o final do ano é tumultuado para todos nós. Soltei um primeiro e-mail para meus amigos, onde eu contava um pouquinho da história da Repartir e em menos de uma semana, eu já tinha mais de 40 crianças apadrinhadas. Ao todo foram 127 crianças apadrinhadas sem contar outras doações que eu consegui. O que mais me impressionou neste processo todo foi o fato de que existem muitas pessoas que querem sim ajudar, mas na maioria das vezes não sabem onde e nem a quem ajudar. Procurei manter todos os que ajudaram informados de tudo que nós conseguimos em termos de doações bem como, o resultado da festa. Eu tive a preocupação de enviar um resumo final a todos, contanto da festa, incluindo fotos.

3. Qual é a sensação de participar deste tipo de ação?

É meio difícil encontrar palavras para descrever essa sensação. São tantos sentimentos.Tem uma coisa interna, de satisfação íntima e pessoal de saber que você pode, muitas vezes com tão pouco, fazer a diferença na vida de uma criança.Tem também uma outra sensação muito importante, de saber que você consegue de certa forma “contagiar” as outras pessoas e envolvê-las num projeto tão sério e tão bacana. Como eu disse anteriormente, muitos querem ajudar, o que muitos precisam na maioria das vezes, é de um simples empurrãozinho! E talvez, eu tenha assumido esse papel de dar esse tal empurrãozinho! Mas se eu fosse te dizer em apenas uma frase qual a verdadeira sensação, eu diria:
Veja as fotos da festa! Os sorrisos estampados no rosto daquelas crianças valem muito mais do que mil palavras que eu possa dizer aqui!

4. Como as pessoas responderam ao seu convite para essa ajuda às crianças?

Surpreendentemente. Eu confesso que não esperava esse retorno tão rápido e tão pontual das pessoas. Inclusive uma das coisas interessantes que aconteceu, foi que várias pessoas me procuraram querendo participar. Amigos de amigos, pessoas que eu nem ao menos conheço.

5. Em quanto tempo você fez a arrecadação?

A arrecadação toda foi feita em 01 mês. Para algumas pessoas, eu mesma comprei e preparei os kits e elas me enviaram o dinheiro. Mas a grande maioria dos kits foram entregues na minha casa e no meu trabalho e daqui eu enviei tudo para o local da festa. No dia 31/10 eu já estava em posse dos 127 kits!!

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